Eutanásia sem o consentimento informado e as Culturas de morte e do descarte

Eutanásia sem o consentimento informado e as Culturas de morte e do descarte

Eutanásia sem o consentimento informado e as Culturas de morte e do descarte

“Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e sala de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel.


É que se a vida humana não passa do insignificante produto acidental de algumas moléculas de proteína, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e consequente.” (Viktor Frankl)

Citamos logo Viktor Frankl acima, pois ele, vítima do nazismo, viu os horrores do campo de concentração como prisioneiro e alertou o quanto de niilismo existia nas democracias liberais ocidentais e seu consequente desprezo pela vida humana.

Adiante se verá como uma democracia liberal/ocidental/capitalista pode, às vezes, parecer-se com o nazismo.

Os Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, em inúmeros pronunciamentos e documentos, denunciaram as culturas da morte e do descarte que assolam o mundo.

A mais recente “barbárie civilizatória” que une a cultura de morte/descarte e desafia o sentido da vida, vem de um dos países mais ricos, democráticos e desenvolvidos do mundo: o Canadá.

A eutanásia e o suicídio assistido, no Canadá, são permitidos desde 2016.

Quebec, uma das principais cidades canadenses, por sua vez, quer ampliar a eutanásia para doentes terminais ou com doença mortal sem que precise consentimento do paciente.

Seria para casos como mal de Alzheimer por exemplo.

Se com aprovação do doente já seria algo abominável, talvez agora nem disso mais precise.

A eugenia nazista também determinava a eliminação de doentes mentais e terminais.

Quando o assunto é a inviolabilidade da vida humana, é interessante como existem paralelos entre uma democracia avançada como a do Canadá e um totalitarismo como o Nazismo.

A ministra canadense fará uma consulta sobre o assunto e essa ampliação democrática da morte poderá acontecer.

Se no regime nazista era a vontade do Führer e todo o seu ideário diabólico que determinavam isso, nas democracias modernas e avançadas de hoje é a ausência de valores religiosos e éticos, a liberdade sem limites e a vontade popular que possibilitam a mesma coisa.

No final das contas, as consequências são as mesmas: a disseminação do descarte do ser humano e a morte!

Para mais textos sobre a temática, clique aqui.

# Eutanásia sem o consentimento informado e as Culturas de morte e do descarte

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

Recent Comments

  • ODILON ROCHA

    Decepção, após a leitura de variados artigos nos últimos dez anos sobre aquele país, o Canadá é o mais perfeito laboratório globalista da atualidade, muito embora leve fama e imagem de avançado em leis sociais e econômicas ( o que seria isso?).
    O que estão para decidir prova o contrário. É decadência, bem ao sabor das ideias iconoclastas dos valores ocidentais: o norte da cartilha nefasta, recheada de variado cardápio horripilante.
    Mas, por que o Canadá?
    Justamente por ser uma democracia liberal, ocidental e capitalista. Tudo muito bem “construído”, ou será que toda a população por lá pensa assim?
    Não creio.
    Falta pouco, se já não está acontecendo, os cachorros, verdadeiros cidadãos canadenses, mandarão seus donos para a prisão.

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