O Sofisma da Ignorância da causa conforme as linhas mestras da filosofia aristotélico-tomista

O Sofisma da Ignorância da causa conforme as linhas mestras da filosofia aristotélico-tomista

  

O Sofisma da Ignorância da causa conforme as linhas mestras da filosofia aristotélico-tomista

 Sofisma, como sabemos, é um raciocínio errado com aparência de verdade. Dentre vários sofismas, mais um merece destaque no nosso estudo desses falsos argumentos que  conduzem ao erro. O sofisma da ignorância da causa que leva em consideração um simples  antecedente, ou algo acidental como causa. 

A questão do cérebro como causa da consciência, não condição para ser consciente é um erro clássico que mistura condição com causa. O bebê anencéfalo, por exemplo, pode não reunir condições para desenvolver sua consciência, mas a tem em forma potencial.

 Aquilo o que denunciava Aristóteles que é tomar o ser enquanto ser sob o aspecto que não é nada senão um dos seus modos. Ou seja, o bebê anencéfalo pode não se desenvolver, mas  tem direito a vida, pois a causa de sua existência não é o cérebro. 

A causa da existência dele, como nos ensina   Tomás de Aquino, é comum a todos, haja vista que todos os seres são contingentes, podendo ou não existir e não possuem em si mesmo razão de sua existência.

 Os seres contingentes para existir, portanto, precisam ter num outro a razão de sua existência que não seja contingente também, mas necessário e que exista por si e pelo qual todos existam.

 Este ser necessário que existe por sua própria natureza e que, não pode não existir, é Deus.

 *Suma Teológica 
As Cinco Vias.
A via da existência de seres contingentes.
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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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