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O papel do Estado moderno e a guerra biológica à luz do pensamento de C.S. Lewis.

O papel do Estado moderno e a guerra biológica à luz do pensamento de C.S. Lewis.

No artigo “O Progresso é possível? Escravos voluntários do Estado social”, Lewis fez uma grave advertência sobre o papel do Estado moderno e escreveu sobre o futuro das guerras.

“A necessidade é sempre a desculpa do tirano”, alertava Lewis.

E, como adiante veremos, se essa necessidade tiver em sua base o cientificismo e o nosso bem, a tirania se torna pior ainda.

Assim sendo, os governantes dizem: fiz isso, pois de acordo com a ciência era necessário e para o bem de todos.

Tais governantes, líderes ou seus seguidores falam de ciência como se esta fosse algo puro, absoluto e só fizesse o bem. Parecem esquecer a bomba atômica e as câmaras de gás!

Continua Lewis:

“O Estado moderno existe não para proteger nossos direitos, mas para fazer-nos bem ou tornar-nos bons, seja como for, para fazer-nos algo ou tornar-nos algo.
Somos menos seus súditos e mais seus protegidos, pupilos ou animais domésticos. A respeito de mais nenhum assunto podemos dizer-lhe: Não é da sua conta. Toda a nossa vida é da conta deles”

Segundo ele, então, toda nossa vida passa a ser da conta do Estado, o que já é uma realidade no nosso tempo.

A finalidade, como dito por Lewis, é “tornar-nos bons”, “tornar-nos algo” ou “fazer-nos algo. Para exemplificar: Da vacinação à engenharia genética, passando pela campanha antitabagista, a questão, além de exercer a “tirania do bem”, é adestrar o ser humano para o objetivo que o Estado quiser.

É, também, a tentativa do Estado de subjugar o indivíduo, demonstrando que o livre-arbítrio não existe e que o determinismo científico é a salvação da humanidade. Esse determinismo, apesar de implacável e falso, é nefasto, assim como demonstrado, por exemplo, na “Laranja Mecânica” de Anthony Burgess/ Kubrick e o “Ovo da serpente” de Ingmar Bergman. Lembremos da Thanatoxina apresentada no filme de Bergman, uma droga injetável que alterava o comportamento humano e levava à morte.

Sobre a guerra contemporânea, o famoso escritor irlandês fez uma previsão interessante:

“A crescente aplicação da ciência. Como meios para os fins que prezo, eles são neutros. Afinal, somos tanto capazes de curar quanto de produzir novas doenças – guerras bacterianas, não bombas, talvez sejam as responsáveis por acabar com tudo…”

A chamada “guerra bacteriana” de Lewis pode ser responsável “por acabar com tudo”, mas podemos dizer também: por dominar tudo.

Desde o primeiro homem na terra, desde as primeiras guerras tribais, a violência, o desejo de dominação e de poder estão no coração do homem. O método para dominar é que muda.

Sendo assim, podemos estar assistindo a uma guerra biológica assimétrica que pode muito bem ser vencida por potências hegemônicas para conquistar economicamente países que tiveram suas finanças arruinadas durante essa pandemia.

Caso não seja a dominação de uma nação por outra, pode ser um Governo mundial apoiado por algumas nações hegemônicas e por bilionários globalistas a submeter outras nações e determinar a vida de todos em todo lugar.

A Guerra biológica assimétrica, dessa maneira, pode ser esse instrumento inicial de domínio dos globalistas ou de uma nova Superpotência e os Estados modernos seus fantoches.

Leia também:

Tolkien e C.S. Lewis contra a tecnocracia

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Publicado no blog Guedes & Braga

Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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