A PARTICIPAÇÃO DAS STARTUPS NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS E O ATUAL ARCABOUÇO LEGAL À LUZ DO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Interessante Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização da advogada Elisângela Cunha Barreto, que versou sobre a participação das startups nas licitações públicas, analisando a legislação atual à luz do princípio constitucional da eficiência.
Abordagem bastante interessante, que analisa se as startups conseguem efetivamente participar, ou não, das licitações públicas para oferecer os seus produtos e/ou serviços geralmente inovadores.
Transcrevo abaixo o resumo do trabalho redigido pela autora:
Este trabalho é o estudo da participação das startups nas licitações públicas, considerando o atual arcabouço legal das licitações, à luz do princípio da eficiência. O objetivo deste trabalho é analisar a atual legislação brasileira, e suas alterações, que rege o procedimento licitatório, identificando os desafios que a legislação ainda impõe à viabilização da relação entre as startups e o governo, neste novo mercado econômico da Era Digital, sempre em consonância ao princípio administrativo da eficiência. A análise da legislação e suas alterações recentes é necessária, a fim de identificar regras vigentes que não se adequam à velocidade das transformações do mercado. Além do que, é preciso enxergar as normas de licitação de forma diferente, imprimindo-lhes interpretação mais lógica e sistêmica, para estimular os empreendedores não convencionais a participarem cada vez mais das licitações, propiciando inovações tecnológicas para a governo, que é um dos potenciais clientes das startups, maximizando a produtividade e a eficiência.
Recomendo a leitura do trabalho mencionado. Acredito que o texto acima mencionado, mesmo elaborado em nível de especialização lato senso, possa trazer contribuições valiosas à pesquisa na seara do direito administrativo e, em especial, fazer pensar em como a participação das startups nos processos licitatórios pode trazer benefícios à Administração Pública em termos de eficiência.
Para fazer o download do trabalho, clique aqui.
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Trabalho interessante.
Realmente, como novas marcas e produtos poderão se colocar no mercado se as grandes corporações praticamente dominam tudo, numa expressão coloquial, “do alfinete ao foguete”?
Realmente é preciso fazer uma atualização na legislação para que as startups possam competir de forma efetiva, visando o ganho de eficiência pela administração pública também.