A virtude do patriotismo como restauradora da verdadeira democracia
A virtude do patriotismo como restauradora da verdadeira democracia
A democracia pode se degenerar quando os seus representantes traem o povo e destroem valores inegociáveis resguardados, por exemplo, no ordenamento jurídico, como os direitos à vida e à liberdade.
Democracia legítima caminha junto com valores.
Se representantes do povo, encastelados em Poderes e Investiduras do Estado, trabalham contra a sociedade e seus valores, é necessário usar a principal arma de um povo: a virtude do patriotismo.
A traição daqueles representantes instala o que chamamos de “Face totalitária da democracia”, ou seja, ainda que tenhamos formalmente uma democracia, ela é comandada por diversos agentes do Estado que formulam, aprovam leis e julgam contra o que povo deseja e contra os valores que dão sustentáculo à nação.
Essa situação descrita acima representa aquilo a que Jacques Maritain chamou de “perversão política”:
“O Estado não é a suprema encarnação de uma ideia, como Hegel acreditava. O Estado não é um super-homem. O Estado é uma agência conduzida por especialistas em bem-estar, um instrumento a serviço do homem. Colocar os homens a serviço deste instrumento é perversão política”.(Do livro “O Homem e o Estado”)
Para restaurar, então, a legítima ordem democrática, a virtude do patriotismo é necessária. Ela se caracteriza pelo amor à pátria que se manifesta através do serviço, da preservação e dedicação à comunidade que a pessoa sente e sabe pertencer, sua cultura, família, história e língua.
Sendo assim, o patriota deve ser uma pessoa imbuída de fraternidade cívica que se junta a seus irmãos para salvar a nação da qual faz parte e restaurar a verdadeira democracia.
P.S.: Texto dedicado a todos os patriotas, em especial, ao Cel. Osmar Nunes.
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