“A navalha de Ockham” e a cura da covid-19. A maioria de curados no Brasil: Medicação ou cura espontânea?

“A navalha de Ockham” e a cura da covid-19. A maioria de curados no Brasil: Medicação ou cura espontânea?

“A navalha de Ockham” e a cura da covid-19.
A maioria de curados no Brasil: Medicação ou cura espontânea?

Noticiou-se, recentemente, a cura de mais de 420.000 brasileiros de covid-19!

A grande mídia, apoiada em vários cientistas e organizações, propagou no início da pandemia que não haveria cura para essa doença, restando aos não contaminados o isolamento e aos contaminados a esperança de ter um robusto sistema imunológico que os salvasse da moléstia.

Por outro lado, conforme já observamos neste blog e é amplamente divulgado, existem diversos protocolos médicos que prescrevem várias receitas para tratar e curar a covid-19.

Em sendo assim, qual é a hipótese mais provável de se confirmar: as pessoas estão sendo curadas de covid-19, em sua imensa maioria, por causa da medicação ministrada pelos médicos ou a grande maioria está se recuperando espontaneamente sem necessidade de medicamentos?

Se estão se recuperando espontaneamente, teríamos que supor uma coincidência enorme de sistemas imunológicos privilegiados dos curados e a pouca gravidade da doença, ou então, medicamentos ministrados pelos médicos estão a fazer efeito e salvando milhares de vidas.

Um instrumento racional de verificação de hipóteses, a “Navalha de Ockham”, uma maneira prática para se detectar a verdade, pode ser aplicada ao presente caso: escolhe-se a mais simples entre duas hipóteses que explicam os dados com igual eficiência. Ou seja, a hipótese mais eficiente e mais simples para explicar a maioria das curas é que os medicamentos ministrados, por parte da comunidade médica, conforme protocolos, estão a fazer efeito e as pessoas estão sendo curadas.

Concluir o contrário disso é ofender à racionalidade.

P.S.: *”Navalha de Ockham” é um conceito atribuído a Guilherme de Ockham, Inceptor venerabilis, nascido na Inglaterra por volta de 1290, religioso da Ordem franciscana.

A filosofia dele, ao contrário do que dizem, não é nominalista, nem cética, mas realista conceitual.

Assim sendo, a objetividade do conhecimento, ensina Ockham, é garantida pelo intelecto passivo, ou seja, ao se defrontar com um objeto, este produz um conhecimento no intelecto, sem precisar de meios para se obter o conhecimento. Decorre daí que os conceitos universais são produzidos de forma natural sem a intervenção da vontade.

** Nem bem terminávamos este texto, e um estudo de Oxford comprovou o uso benéfico de dexametasona, um corticoide, em pacientes com covid-19 em estado grave.
Lembremos, no entanto, que vários protocolos médicos brasileiros já prescreviam outros corticoides.

Para ler sobre máscara facial, clique aqui.

# Medicação ou cura espontânea

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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