Chesterton e as más notícias sobre o mundo
Chesterton e as más notícias sobre o mundo
“Não há nada novo debaixo do sol” (Eclesiastes)
No século XX, era o terror nuclear e o fim do mundo parecia estar próximo.
Agora, é a pandemia de coronavírus e junto com ela toda variedade de notícias catastróficas, parecendo anunciar que, desta vez, o mundo não escapará!
Tremores de terra em toda parte, furacões, vulcões escurecendo cidades, pragas de gafanhotos, desastres ecológicos, inversão do campo magnético, possiveis tsunamis, fome, terrorismo, mais pestes, guerra, perseguição religiosa, etc
Sabemos de todos esses acontecimentos em tempo real e, hiperconectados, recebemos e repassamos essas notícias…
Contudo, nada de novo no mundo! Historicamente, já tivemos eventos ainda mais terríveis que se fossem comunicados na rapidez de hoje seriam apavorantes também e causariam uma repercussão ainda pior: cristãos devorados no coliseu romano, bebês sacrificados a deuses pagãos, a peste negra, o terremoto de Lisboa, Krakatoa, Guerras mundiais, bomba atômica, Gripe espanhola, campos de concentração, Gulags, etc
Também no tempo de Chesterton, diante de tanta desgraça amplamente comunicada, ele dizia: “Não foi o mundo que piorou, as coberturas jornalísticas é que melhoraram muito”.
E olhe que ele não chegou a ver a 2a Guerra Mundial coberta cinematograficamente por um John Ford!
Agora, com essa hiperconexão digital e tantas notícias ruins chegando instantaneamente podemos dizer juntos com Chesterton: não foi o mundo que piorou ainda mais, nós é que estamos cada vez mais informados!
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Confira o texto: O conselho de C.S. Lewis para aqueles que vivem preocupados com o fim do mundo