A luta do Dr. Leandro Rodriguez Lastra e a incondicional defesa da vida humana
O Tribunal de Rio Negro na Argentina, em 21 de maio de 2019, condenou o médico Leandro Rodriguez Lastra, porque este evitou um aborto, salvando a vida do bebê de 23 semanas e da mãe de 19 anos.
A situação emergencial foi provocada pelo misoprostol fornecido pela organização feminista “La Revuelta” que promove o aborto na Argentina.
Ninguém pode dizer que houve um vício formal nesse julgamento ou que a condenação foi proferida por um Tribunal de Exceção. Não.
Essa condenação veio de um Tribunal legitimante constituído e num país democrático.
É isso exatamente o que assusta e causa indignação.
O que realmente motiva um julgamento desses?
O que poderia estar acima de uma vida humana inocente e daquele que quer e tem obrigação de salvá-la?
Bastaria evocar a consciência do Dr. Leandro para saber que ele fez tudo certo.
Faz ecoar a famosa frase do Cardeal Newman: “a consciência tem direitos porque tem deveres.”
O dever de um médico é salvar vidas e embora haja leis, pressão social, ativismo judicial que contrariem essa obrigação, a consciência do médico, orientada para a verdade e o bem, deve sempre fazê-lo salvar vidas. Assim o fez Dr. Leandro.
Ele fez o bem, não o mal e isso é evidente. Salvou vidas, não as liquidou.
A Argentina é uma democracia, ninguém duvida disso. O problema é haver instrumentos democráticos que perseguem e punem quem defende a vida, demonstrando, assim, uma face totalitária.
Revela, essa decisão judicial, uma face persecutória emanada de uma espécie de totalitarismo que glorifica a morte e persegue quem defende a vida.
Além disso, a comunidade médica da Argentina não emitiu nenhum parecer contra o Dr. Leandro.
A associação de médicos agiu bem e com coerência.
Pois é a medicina uma ciência empiriológica e deve se submeter à filosofia da natureza e à ética.
Tem como objeto material o corpo humano e como objeto formal a cura, é dever médico procurar salvar vidas, é a razão de ser da ciência médica, é a finalidade dela. Nenhuma decisão judicial, ainda que o faça, pode destruir isso.
Outrossim, foi perfeita a declaração do Dr. Leandro, em sua própria defesa, corroborando a finalidade para a qual exerce a profissão de médico:
“Sr. Juiz, eu sou um médico. E meu trabalho consiste em curar, às vezes, aliviar, frequentemente, acompanhar, sempre. Mas nunca matar”.
E concluiu:
“Seguir adiante com a nossa mensagem: que o valor que está acima de tudo é a vida humana”.
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Excelente texto. Maravilha!
Nos remete a uma tomada de consciência que o direito à vida é insubstituível e intransferível.
Exemplar, a postura do médico nesse episódio. Mostra a missão basilar na profissão: salvar vidas.
O aborto é a negação da vida.
Parabéns a você que leu esse texto...você não foi abortado.
VIVA A VIDA !!!