O documento “A voz das mulheres em defesa dos não-nascidos”. A relação entre as vacinas e o aborto.

O documento “A voz das mulheres em defesa dos não-nascidos”. A relação entre as vacinas e o aborto.

O documento “A voz das mulheres em defesa dos não-nascidos”. A relação entre as vacinas e o aborto.

Em 04 de março de 2021, escrevemos o artigo “Vacinas contra a Covid-19. A questão moral” e reconhecemos que o consumidor final da vacina não pode ser culpado moralmente por tomá-la.

Por outro lado, também chegamos à conclusão que a produção de tais vacinas é essencialmente má por usar linhagem celular de fetos abortados. Sendo assim, a objeção de consciência é correta para quem não deseja tomá-la por causa disso.

Dissemos, outrossim, que parece clara a ligação da indústria da vacina com a indústria do aborto.

Recentemente, em 08 de março de 2021, mulheres de 25 países assinaram um documento chamado “A voz das mulheres em defesa dos não-nascidos”.

Entre as signatárias, há 3 integrantes da Academia Pontifícia para a vida. Além delas, destacam-se a polonesa Wanda Póltwasca, de 100 anos de idade, amiga de São João Paulo II, sobrevivente de experimentos realizados pelo médico pessoal de Hitler no campo de concentração de Ravensbruck; Abby Johnson, ativista contra o aborto que trabalhou na poderosa organização abortista Planned Parenthood; e Chris Tornietto, Deputada Federal brasileira.

No documento, ressaltam a cultura de morte envolvida na fabricação de vacinas e afirmam: “Deixar de se posicionar contra essas vacinas está alimentando uma cultura de morte que envolve o tráfico e a exploração de bebês abortados para experiências médicas”.

Reclamam, também, do posicionamento do Vaticano e pedem, humildemente, que a autorização dada as vacinas seja revista pela Santa Sé.

Realmente, é no mínimo estranha a posição do Vaticano que, por exemplo, nunca admitiu o uso de preservativos como principal meio preventivo para conter a AIDS e que sempre fez duras críticas à fertilização in vitro por causa do descarte de embriões, ainda que dessas experiências resultasse um bebê.

Pois bem, uma coisa é compreender e perdoar a pessoa que quer tomar o imunizante; outra, é não declarar uma vacina moralmente ilícita por usar células provenientes do aborto.

“Linhas de células fetais simplesmente não duram indefinidamente…o uso de tecido fetal abortado no desenvolvimento de intervenções médicas muito certamente alimenta a busca de material abortado e dá aos fabricantes de vacina um forte incentivo para criar novas linhas que substituam as antigas”, continuam as signatárias do mencionado documento.

E denunciam:

“Devido a uma notável ausência de protestos contra o uso de células fetais em vacinas, a pesquisa biomédica em crianças abortadas expandiu-se em décadas recentes até incluir tráfico de corpos de bebês não nascidos assassinados para uso em pesquisa que iriam normalmente ser consideradas antiéticas de serem feitas em pessoas adultas”.

Concluem o documento, declarando:

“exortar, coagir ou forçar as pessoas a tomar as vacinas é uma violação direta da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos”.

Leia também:

Vacinas contra a covid-19. A questão moral.

O caso Manuela e as 17 contra El Salvador. Uma fraude perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos e a comunidade internacional. Grupos de pressão, manipulação e a possibilidade do ativismo judicial.

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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