Chesterton, Dr. Goebbels e a Ortodoxia
Chesterton, Dr. Goebbels e a Ortodoxia
Joseph Goebbels era doutor em filosofia. A mente dele e de outros racionalistas que creram na razão e no “humano, demasiadamente humano”, como dizia Nietzche, é muito bem descrita no livro de Chesterton: “Ortodoxia”.
No capítulo inicial, “O maníaco”, descreve o grande escritor, a conversa deste com um editor de sucesso que lhe dissera: “aquele homem vai progredir; acredita em si mesmo.”
O gênio inglês retruca e diz: “os homens que acreditam em si mesmo estão todos loucos”. O editor se indigna e fala:”e então, ele vai acreditar em quê?” Chesterton não se abala e responde:”essa resposta merece um livro”.
Inicia-se, assim, o magistral livro e a explicação sobre o pecado da soberba e de como a virtude enlouquecida do conhecimento intelectual e da paixão cega a uma ideia leva um homem à loucura, a destruição se si mesmo e dos outros. Total auto-confiança em si mesmo é, além de pecado, uma fraqueza.
“Acreditar absolutamente em si mesmo é uma crença histérica e supersticiosa…”
O maníaco Goebbels não teve dúvidas que, uma vez destruída sua crença em Hitler e na sua própria confiança, o destino seria à destruição e a morte.
Matou toda família e a si mesmo.
A única confiança que nos livra da loucura e da morte é a crença amorosa em Deus.