H.L. Mencken e o disfarce do totalitarismo em tempos de pandemia

H.L. Mencken e o disfarce do totalitarismo em tempos de pandemia

H.L. Mencken e o disfarce do totalitarismo em tempos de pandemia

O perigo, imaginário ou não, pode ser manipulado pelos governantes.

Uma vez capturado pelo medo causado pela manipulação do perigo, o cidadão clamará por segurança.

As autoridades lhe darão a suposta segurança em troca da supressão da liberdade e hipertrofiarão o próprio poder.

Uma das maneiras de manter essa hipertrofia é alarmar continuamente a população e impor políticas públicas totalitárias como medida prática para conter um mal, ainda que este exista ou não.

O escritor H.L. Mencken, no início do século XX, diagnosticou essa situação: “a verdadeira meta das políticas práticas é alarmar a população(que depois clama por segurança), ameaçando-a com uma série interminável de coisas imaginárias.”

Pois, na verdade:

“O desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controlá-la”, arrematava Mencken.

A consequência disso é que numa pandemia, por exemplo, sob pretexto de salvar a população, governantes não cessarão de aterrorizar as pessoas com estatísticas e estudos científicos manipulados sobre a disseminação de uma doença e passarão a controlar a população, usando medidas totalitárias sempre que lhes convier.

Para ler a face totalitária da democracia, clique aqui

H.L. Mencken and the disguise of totalitarianism in times of pandemic

The danger, imaginary or not, can be manipulated by the government.

Once captured by the fear caused by the manipulation of danger, the citizen will cry out for security.

The authorities will give you the supposed security in exchange for the suppression of freedom and will hypertrophy your own power.

One of the ways to maintain this hypertrophy is to continuously alarm the population and impose totalitarian public policies as a practical measure to contain an evil, even if it exists or not.

The writer H.L. Mencken, at the beginning of the 20th century, diagnosed this situation: “the real goal of practical policies is to alarm the population (who then calls for security), threatening them with an endless series of imaginary things.”

Because, in fact:

“The desire to save humanity is almost always a cover for the desire to control it,” concluded Mencken.

The consequence of this is that in a pandemic, for example, under the pretext of saving the population, government officials will not cease to terrorize people with manipulated statistics and scientific studies on the spread of a disease and will start to control the population, using totalitarian measures whenever they suits.

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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