A entrevista de Valérie Bugault sobre a Geopolítica do coronavírus. Pandemia, política e controle da sociedade.

A entrevista de Valérie Bugault sobre a Geopolítica do coronavírus. Pandemia, política e controle da sociedade.

A entrevista de Valérie Bugault sobre a Geopolítica do coronavírus. Pandemia, política e controle da sociedade.

Valérie Bugault é advogada e doutora em direito privado pela Universidade de Paris (Panthéon-Sorbonne). Ela é analista de geopolítica(econômica, jurídica e monetária) e escritora de livros como “As razões secretas da desordem mundial”.

Concedeu recente entrevista que pode ser considerada uma interessante tese sobre como funcionam as coisas no mundo do poder em razão dessa pandemia.

Selecionamos alguns trechos, fizemos alguns breves comentários e recomendamos a leitura na íntegra da entrevista.

Bugault, entre outros assuntos, aborda a questão da disputa entre dois grandes blocos e as “eminências pardas” que comandam esse embate. Os blocos são os de China e Rússia em contrapeso aos EUA e aliados numa luta pela hegemonia mundial.

Sobre a realidade mais profunda da pandemia, citando o intelectual Lucien Cerise, ela diz que é necessário “distinguir entre a realidade perceptível no mundo e a narração dos fatos”.

A partir dessa guerra de narrativas, afirma existir uma “dissonância cognitiva global” que confunde e amedronta os cidadãos de todo o mundo.

Isso ocorre, segundo ela, pois os governos colaboram para que a pandemia se instale e usam os estratagemas do “bombeiro-incendiário” e do “triângulo de Karpman”, onde os governos alternam os papéis de “carrasco/vítima/salvador”. Uma espécie de “governar pelo caos”. Podemos observar que essa forma de gestão governamental vem ocorrendo em todos os lugares do planeta.

Enumera a sequência de fatos e correlaciona com alguns eventos preparatórios que podem ser tudo, menos coincidência.

A emissão de títulos bancários específicos para as pandemias emitidos pelo Banco Mundial em 2017 são um exemplo disso.

Explica:

“Os EUA e seus aliados não são desde o começo do século XX(no mínimo) governados pelo que chamo de fenômeno político que representa o interesse comum, mas por um cartel de empresas* dirigidas pelos principais bancos globais de investimento que têm o seu quartel-general, desde Oliver Cromwell, na City of London. Na realidade os Estados ocidentais não existem mais, visto que foram privatizados quando o controle de suas moedas caiu nas mãos de bancos privados, o que explica na Europa o surgimento de instituições europeias, que não são nada mais que a formalização política desse sequestro de regras de organização dos povos pelo interesse privado.”

Ou seja, conforme ela sugere, o Leviatã de Hobbes, o Estado ou soberano absoluto, na forma que se encontra no ocidente, é um lacaio de interesses privados.

Essa oligarquia capitalista, então, é a verdadeira inimiga da China e Rússia, mas nada impede que esses grupos e países possam entrar em combates comerciais “legítimos” em busca de seus interesses. Basta a “guerra” pela implantação da tecnologia do 5G ou a disputa pela vacina para se ter ideia disso.

Continua e diz:

“Globalmente, ou mundialmente, se você preferir, estamos diante de uma situação inédita na história, um grupo reduzido de pessoas, escondida atrás do anonimato dos capitais e das instituições internacionais conduzidas por alguns banqueiros privados, organizam choques ou tiram partido de choques para aprovar o avanço de sua agenda global de tomada do controle político do mundo, instituindo uma governança mundial”.

Alerta as populações para instrumentalização política da pandemia e afirma:

“Ou os cidadãos cederão ao medo ou eles refletirão e compreenderão que o medo é cultivado de modo controlado por seus dirigentes, que tomam todas as decisões no sentido de permitir que o coronavírus se dissemine com toda tranquilidade, ou melhor, com toda facilidade. E assim eles recusam às suas populações o acesso aos cuidados e medicamentos úteis à contenção do processo de contaminação, ao passo que eles obrigam ao isolamento as pessoas tempo suficiente para poder lhes impor – trata-se aqui de por em ação a servidão voluntária – uma futura vacina-milagre. Tal vacina, além de seu alto custo, será composta de sais de alumínio(que se tornou componente obrigatório), de RNAs mensageiros que permitirão fazer, in vivo e em grande escala, experiências genéticas sobre o genoma humano, e sobretudo, o chip RFID, que permitirá a todos e a cada um receber a sua remuneração e ter acesso a sua conta bancária.”

Como ela disse acima: “trata-se aqui de por em ação a servidão voluntária”.

É uma tese que pode corroborar as previsões sombrias de Chesterton, Belloc e Orwell sobre uma sociedade de escravos e complementa:

“Esta etapa da vacinação obrigatória será absolutamente decisiva para assegurar aos globalistas o controle direto sobre as populações.
Cada pessoa se verá obrigada a obedecer sob pena de ter acesso aos seus meios de subsistência. Cumpre aqui deixar claro que, em virtude do desmoronamento econômico, é de se temer que, no final das contas, os meios de subsistência não estejam de modo algum ligados a um trabalho individual produtivo, mas a um subsídio universal, recebido de um Estado fantoche inteiramente às ordens dos poderes financeiros.”

Para ler o texto “Por onde anda a “bala de prata” contra a COVID-19?”,clique aqui.

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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