A importância da grande literatura e da lógica na identificação da falsa notícia e dos maus governantes: pandemia, aborto, fake news e a perversa contradição
“A vida humana só é realmente valorizada à medida que se valoriza toda vida humana”. (Dom Mark Davies, Bispo de Shrewsbury, Inglaterra, num recente sermão para profissionais de saúde britânicos e a crítica indignada à ordem do Governo inglês para permitir abortos até em casa durante a pandemia de coronavírus).
Não precisamos da tutela do Estado para perseguir quem produz ou espalha fake news. Existem instrumentos excelentes para descobrir a verdade escondida por trás da falsa notícia ou desconfiar da boa vontade dos governantes. A grande literatura e a filosofia são esses intrumentos excelentes e indispensáveis, verdadeiras armas intelectuais para se descobrir a verdade.
Tomemos como exemplo disso a notícia espalhada pelo mundo de que alguns países e a OMS valorizam e querem realmente proteger a totalidade da vida humana durante essa pandemia.
Na verdade, além da OMS, 59 países assinaram declaração para promover o aborto durante a pandemia de coronavírus.
Antes disso, agindo como governos totalitários confinaram a população e restringiram o direito de ir e vir sob pretexto de resguardar vidas humanas durante a mesma pandemia.
Mas, com relação à vida de um bebê essa proteção não existe e ainda incentivam a prática do aborto.
Em lógica, duas proposições contraditórias não podem ser verdadeiras nem falsas ao mesmo tempo. Se uma é verdadeira, a outra é necessariamente falsa. Então, neste caso, com relação ao respeito à vida humana e sua proteção podemos formular as seguintes proposições, onde só uma pode ser verdadeira:
a vida humana é sagrada e deve ser respeitada por todos e em todos os casos deve ser protegida, impondo-se inclusive medidas restritivas para resguardá-la; ou a vida humana não é tão importante e pode ser descartada em alguns casos como, por exemplo, no incentivo ao aborto e as medidas restritivas, assim, são duvidosas e podem ter mais de uma finalidade, escondendo interesses sombrios.
Aprendemos também com George Orwell no livro “1984” que governos totalitários não respeitam a lógica e deturpam a linguagem para o fim que lhes convier. Usam slogans para isso como: “Guerra é paz; liberdade é escravidão; ignorância é força..
São lemas que contêm contradições para fins de convencimento e controle, pois, segundo Orwell, o “duplipensar significa o poder de manter duas crenças contraditórias na mente simultaneamente e aceitar ambas”.
Sendo assim, a OMS e esses países só faltaram criar o slogan: “aborto é vida”.
Na realidade, ou a proteção da vida é para todos, ou esse respeito seletivo à vida, flagrantemente contraditório, revela interesses obscuros como a hipertrofia do próprio poder e o controle totalitário dos cidadãos.
Por isso mesmo, diante de tão perversa contradição, não podemos acreditar na OMS e em governos de países que incentivam a prática nefanda do aborto e, ao mesmo tempo, confinam a população com a desculpa que é para o bem de todos e proteção da vida.
Para ler mais sobre fake news, clique aqui.
# identificação da falsa notícia
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