Pornografia e pandemia II: Psicólogos católicos alertam sobre o aumento da pornografia on line durante a pandemia de coronavírus.

O Centro de Psicologia Aretê e a Rede de Psicólogos (RedPsic) confirmaram a nossa advertência contida no ensaio: Pornografia e Pandemia. Reflexões a partir do livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” de C.S. Lewis.

Dissemos, nesse ensaio, a partir de algumas notícias veiculadas na internet, que havia um aumento na procura desse entreteninento e que isso poderia causar danos ao indivíduo. Fizemos também algumas reflexões sobre essa prática de acordo com a obra de Lewis.

Pois bem, aqueles Centros de Psicologia católicos entrevistaram o Doutor em medicina pela Universidade de Navarra e especialista em medicina pública pela Universidade de Massachusetts, o dr. Jokin Irala Estèvez. Este monitorou o interesse crescente em pornografia e a chamou de “epidemia silenciosa”.

“Sites de pornografia recebem mais tráfego do que a soma combinada de Netflix, Amazon e Twitter”, afirmou dr. Irala.

“A cada segundo, 30 mil pessoas estão vendo pornografia e a maioria dos jovens é exposta pela primeira vez antes de completar 18 anos”, complementou.

Dr. Irala listou as principais consequências do uso excessivo dela:

1) Neurológica – A pornografia atua sobre o sistema nervoso central, liberando dopamina da mesma forma que a maconha;

2) Afetiva – Leva o consumidor a ter ideias distorcidas sobre a sexualidade. “Pornifica” o coração, afirmou. A pessoa, ao usá-la com frequência, tende a preferir as imagens do que exercer a sexualidade normalmente com outra pessoa;

3) Relação com o mundo e as pessoas – Isolamento, tendência à violência, ruptura conjugal, desenvolvimento intelectual e profissional prejudicados.

Sendo assim, caso a pessoa não tome uma atitude contrária a isso, o que começa como mero entretenimento pode se tornar em algo perigoso e destrutivo. Primeiro o prazer, depois o vício e, por último, a perdição.

# pornografia on line durante a pandemia de coronavírus