Quando a prevenção é pior do que a doença
Cada pessoa tem sua individualidade biológica, que pode variar em diferentes estados fisiológicos.
Pois bem, após a avaliação de três médicos que estudaram o meu caso, foi-me contraindicada a vacina da covid-19, pois os riscos ultrapassavam os benefícios.
No entanto, encontrei mais um médico, dessa vez um amigo, que fez a seguinte proposta: “você toma o imunizante e toma Xarelto (um potente inibidor plaquetário)para o resto da vida”.
Continuei a conversa e fiz algumas perguntas: você garante que dará certo a imunização contra todas as cepas e que o Xarelto não me fará mal?
Caso dê errado, você se responsabilizaria, assinando um termo e me indenizaria?
As respostas, nos dois casos, foram um sonoro NÃO!!!
Sendo assim, além da relativa prevenção contra a covid-19 dada pela vacina, teria que tomar mais um medicamento para me precaver de outro possível evento danoso. Para prevenir, por exemplo, um possível sangramento estomacal causado pelo Xarelto, teria que tomar outra medicação para proteger o estômago e assim por diante.
Antecipar-se a um mal incerto implicaria destruir o certo. Ou seja, minha saúde seria desorganizada pela tomada do imunizante, que produziria uma “reação em cadeia”, causando outros efeitos na minha saúde. A prevenção da coisa incerta (doença) atrapalharia a coisa certa (meu bom estado de saúde atual).
Outrossim, como mencionado acima, mesmo um médico mais flexível e também a favor das vacinas sabe do potencial risco delas e recomenda um antiagregante plaquetário para prevenir uma trombose (é esse o risco que corro em caso de tomar essas vacinas anticovid-19).
A vacinação é um ato médico e requer muita responsabilidade. O “Ato de amor” prescrito por Bergoglio e outras celebridades, numa abjeta propaganda de vacinação (já mencionada neste blog), poderia ser um ato de suicídio assistido para mim.
Além disso, tive covid e não precisei, nem de longe, tomar o Xarelto para me proteger, contudo, para me vacinar, necessitaria dele, isto é, a prevenção, no meu caso, seria mais perigosa do que a doença.
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