Por onde anda a “bala de prata” contra a COVID-19?
Por onde anda a “bala de prata” contra a COVID-19?
Para aqueles que estavam apostando todas as suas fichas na vacina contra a COVID-19, a OMS tem uma péssima notícia. De acordo com notícia veiculada em 03/08/2020 pela Reuters, a Organização Mundial de Saúde, através do seu chefe, informou que talvez não se encontre uma vacina que realmente resolva o problema da propagação da doença.
Essa notícia deve ter sido um banho de água fria naqueles fiéis radicais da “ciência/OMS”, que alardeavam aos quatro ventos que tem de ter confinamento de pessoas até que se encontre a vacina que irá imunizar todos os habitantes da terra, que certamente, para aqueles, seria a panaceia para esse mal.
Porém, para quem entende um pouco sobre o funcionamento da ciência, essa notícia não traz nenhuma surpresa, pois essa, ao invés de estar baseada em dogmas dos defensores do confinamento social a todo custo, é desenvolvida através de proposições/hipóteses que devem ser sempre questionadas e verificadas.
Sou favorável à pesquisa científica que tenha método claro, despida de preconceitos e de dogmas e, especialmente, sem estar contaminada por histeria. Assim, quando questiono determinadas posturas de pessoas ilustres ou tornadas ilustres pela mídia, questiono a forma através da qual dizem estar produzindo ciência.
Como é possível produzir ciência sem questionamentos? Assim sendo, é salutar questionar todas as soluções encontradas e apresentadas, devendo se questionar ainda mais medidas repentinamente unânimes (exemplo: quarentenas e lockdows sem comprovação dos efeitos concretos).
E, além disso, é necessário questionar a forma como as notícias estão sendo veiculadas, que ao invés de esclarecer a população de forma objetiva, estão incutindo um medo que não é saudável.
Porém, a provisoriedade das hipóteses propostas pelos estudiosos não pode justificar o posicionamento parcial e político da OMS, representada pelo senhor Tedros Adhanom Ghebreyesus. A OMS já sabia, desde o início, que talvez não se encontre uma vacina eficaz para a COVID-19, porém, não obstante essa possibilidade estar presente desde o primeiro momento da pandemia, alardeou que o problema só seria resolvido com a vacina.
Padrão de comportamento lamentável da OMS ao longo de toda a pandemia da COVID-19, pois não contribuiu para orientar adequadamente a população mundial. Mais parece que a conduta da referida entidade internacional serviu apenas para espalhar e sedimentar o medo no inconsciente coletivo, gerando mais danos à economia e, em especial, às pessoas, através de doenças psicológicas.
Como defendido por vários profissionais da saúde (Anthony Wong, Lucy Kerr, entre dezenas de outros), a abordagem contra esse mal tem de ter várias frentes, entre elas a testagem em massa da população, o isolamento social de pessoas de grupos de risco, o confinamento dos doentes e assintomáticos, e os cuidados profiláticos da população apta ao trabalho.
Tudo indica que, com o tempo, o COVID-19 pode se transformar de pandemia a mais um vírus existente no ecossistema viral, a exemplo do H1N1.
Para ler sobre “A pandemia e os defensores da ciência”, clique aqui.
P.S.: trata-se de um artigo de opinião, com base em leituras de diversas fontes. Não se trata de um artigo médico.
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