“Terrorismo islâmico” e a Paz no Islamismo

“Terrorismo islâmico” e a Paz no Islamismo

“Terrorismo islâmico” e a Paz no Islamismo

“Ninguém é realmente um fiel até que ame o seu irmão como a si mesmo”(As Quarenta e Duas tradições de An-Nawawi)

O objetivo primordial de uma religião é a adoração a Deus.

Essa é a dimensão essencial da religião.

Outra dimensão é a relação entre as pessoas.

Essa relação deve ser realizada com amor e paz.

O Islamismo também aclama a paz e a dissemina em seus ensinamentos, códigos e livro sagrado.

O chamado “terrorismo islâmico” é uma forma de instrumentalização política da religião muçulmana com o intuito de terror e dominação, mas que em nada representa o Islã.

Em termos comparativos, lembremos o Exército Republicano Irlandês, o famigerado IRA, que se dizia católico e assombrava o Reino Unido com o terror, mas que em nada representava o catolicismo.
Em 1986, na cidade de Assis, Itália, o Papa João Paulo II convidou os principais líderes religiosos do mundo para rezarem e jejuarem pela paz.

Havia zoroastristas, judeus, hindus, etc

Os muçulmanos atenderam ao pedido e vieram de vários países como Turquia, Arábia Saudita, Índia, Bangladesh, Paquistão, Líbia…
Pois bem, assim o fizeram, pois salãm, paz no Islamismo, é um dos Noventa e Nove Belos Nomes de Deus.

No livro Religiões para a Paz, 2002, o Cardeal Francis Arinze demonstrou como o Islamismo também aclama a paz e porque não se deve associá-lo ao terrorismo ou à impiedade:

“Quando os muçulmanos se saúdam, tanto na oração como no dia-a-dia eles oferecem ao próximo essa qualidade divina dizendo Al-salam ‘alaykum (a paz esteja contigo).

“Os muçulmanos acreditam que a saudação de paz, al-salãm’ alaykum é o cumprimento com que são recebidos os bem aventurados no Paraíso”

“O Alcorão diz que se uma pessoa paga o mal com o bem, ela conquista o inimigo, que passa a ser seu amigo: “Jamais poderão equiparar-se a bondade e a maldade! Retribui o mal da melhor forma possível, e eis que aquele que nutria inimizade por ti converter-se-á em íntimo amigo”(Alcorão 41:34).

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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