O “Duplipensar” de políticos favoráveis ao aborto e as consequências disso
Desvendado por George Orwell em sua obra “1984”, o duplipensar se caracteriza pela aceitação na mente de duas crenças contraditórias.
Um exemplo marcante disso é quando um político se diz contra o aborto, mas é favorável que as mulheres decidam se podem matar ou não um bebê no ventre. Ou seja, aceita as duas coisas: é a favor da vida e da morte ao mesmo tempo, mas a consequência prática disso é que, uma vez liberado o aborto, a criança realmente morrerá, o político ficará em paz com sua consciência e ainda influenciará seus seguidores a pensarem da mesma forma. Aborto, assim, torna-se para essas pessoas, expressão de vida!
Esse mecanismo psicopático diagnosticado por Orwell tem o poder de arrastar a multidão que deseja votar num candidato abortista, pois a verdade e o erro se misturaram e o eleitor acaba se sentindo confortável (sem dramas morais) para justificar seu voto naquele candidato.
Sem a consciência do bem e do mal (o aborto é um ato intrinsecamente mau) e com a questão moral posta de lado, já não estamos mais somente no terreno do niilismo, mas da psicopatia assassina disseminada em larga escala sob a aparência da normalidade.
Além desse grave problema, ao misturar o erro e a verdade para espalhar o erro, o político abortista atrai para si a atenção de ter conseguido resolver uma questão crucial para a sociedade e emerge como uma liderança incontestável.
O duplipensar é uma armadilha do totalitarismo que leva ao fanatismo político.
Uma vez aceitando crenças contraditórias na mente, e sendo guiados pelo líder que as conciliou, principalmente, em assuntos que se referem a vida e a morte, a outra possível consequência disso será a perseguição, pois os seus seguidores agirão conforme a ordem emanada dele, seja para continuar matando bebês no ventre ou para destruir quem se opõe a esse e a outros crimes.
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