“Nazismo sanitário”
“Nazismo sanitário”
O “nazismo sanitário” pode ser caracterizado como uma imposição totalitária de políticas concernentes à saúde pública que acabam discriminando e estigmatizando cidadãos.
Comparando o pragmatismo norte-americano com o nazismo dos alemães, Jonah Goldberg, em seu livro “Liberal Fascism”, explicou:
“Para doutores promovidos a médicos do corpo político, o juramento de Hipócrates perdeu a influência. A revista médica americana Military Surgeon afirmou pragmaticamente: “A consideração pela vida humana frequentemente se torna bastante secundária…o oficial médico tornou-se mais absorvido pelo geral que pelo particular, e a vida, e a perna do indivíduo, embora de grande importância, são secundários em comparação com medidas pro bono publico [para o bem público]”
“A esse tipo de pensamento os alemães chamavam de “Gemeinnutz gebt vor Eigennutz”, o bem comum se sobrepõe ao bem privado. E foi sob essa bandeira que a Alemanha levou a lógica da saúde pública a extremos totalitários.”
Esse tipo de pensamento cristaliza-se, nos nosso dias, por exemplo, no “passaporte da imunidade” ou “passe sanitário” que estigmatiza e persegue os não-vacinados e os que são contra a obrigatoriedade do teste de Covid-19.
No cerne da questão, estão os ataques à liberdade e a dignidade de uma pessoa por ela ser, supostamente, “portadora de doença”, devendo, por isso, ser afastada do convivío social.
A sobrevivente do Holocausto, Vera Sharav, em conversa com o advogado alemão, Reiner Fuellmich, falou sobre as semelhanças entre a sua época e o que vem acontecendo hoje.
Ela disse:
“A propaganda nazista usou especificamente o medo de epidemias infecciosas para demonizar os judeus como disseminador de doenças, como uma ameaça à saúde pública”.
“Portanto, como uma criança sobrevivente do reinado do terror nazista, aprendi lições indeléveis sobre a natureza do mal. Eu sei as consequências de ser estigmatizada e demonizada como sendo uma propagadora de doenças.”
E continuou:
“Usando ameaças à saúde pública, os nazistas destruíram a consciência social a tal ponto que as violações contra indivíduos e classes de seres humanos foram institucionalizadas.”
Podemos observar que o “nazismo sanitário”, hoje, é mundial com direito à colaboração de grande parte da sociedade.
Contudo, no momento em que escrevo, protestos contra o “passe sanitário” explodem na França.
Muitos franceses, durante a 2a Guerra Mundial, foram acusados de terem colaborado com o nazismo.
No entanto, dessa vez, o “colaboracionismo” parece não existir e o povo francês saiu às ruas contra o “passaporte nazi-sanitário”!
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