Reinterpretação dos direitos humanos pela ONU e o “nazismo pragmático” das democracias.

Reinterpretação dos direitos humanos pela ONU e o “nazismo pragmático” das democracias.

Reinterpretação dos direitos humanos pela ONU e o “nazismo pragmático” das democracias.

O nazismo pragmático pode ser caracterizado como uma imitação das práticas nazistas pelas democracias. É uma forma prática de propor e aprovar leis para eliminar os vulneráveis em países democráticos.

Esse movimento nazista começa a ter alcance mundial a partir da reinterpretação dos direitos humanos pela ONU.

Dom Gabrielle Caccia, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, afirmou que existe uma releitura dos direitos humanos que beneficiaria os poderosos em prejuízo dos fracos.

“O Vaticano está profundamente preocupado com a crescente pressão para reinterpretar os próprios fundamentos dos direitos humanos e comprometer sua unidade interior para se afastar da proteção da dignidade humana e satisfazer interesses políticos e econômicos”, disse Dom Caccia.

“Esta abordagem cria uma hierarquia de direitos humanos a relativizar a dignidade humana e atribuir mais valores e direitos aos fortes e saudáveis, ao mesmo tempo que exclui os fracos”, complementou.

“Esta falta de compreensão e realidade dos direitos humanos conduz a graves desigualdades, como ignorar crianças no útero e tratar a vida dos idosos e das pessoas com deficiência como um fardo insuportável para a sociedade”, concluiu Dom Caccia.

Palavras vigorosas e verdadeiras proferidas pelo Eminente Bispo.

No entanto, poderia ter sido mais contundente e afirmado que essa cultura eugênica atrelada ao poder que se espalha pelo mundo, principalmente nas democracias ocidentais, é uma “filha bastarda” de uma espécie de nazismo pragmático que transforma democracias em democracias totalitárias.

Além dos judeus, a “máquina” nazista de assassinato também era direcionada para matar bebês dentro e fora do útero que não fossem arianos, para idosos e para deficientes físicos ou mentais.

Nas nossas democracias, o caldo de cultura que fomentou esse desprezo e assassinato pelos mais vulneráveis é basicamente o mesmo que influenciou o nazismo.

Entre outras coisas, passa tanto pela “sobrevivência do mais apto” de Spencer e Darwin quanto pela “morte de Deus” de Nietzsche. Como disse Mauriac: “A humanidade depois que proclamou pela boca de Nietzsche a morte de Deus abismou-se numa infâmia, numa covardia imunda, a fúria dos algozes contra criaturas inermes e sem defesa”.

Resta evidente, que a forma nazista, mais direta e perversa para tratar daquelas pessoas indefesas, difere da maneira que esse assunto é tratado pelas democracias totalitárias.

Nessas democracias, por exemplo, o mecanismo do nazismo pragmático funciona assim: grupos de pressão se organizam pelo aborto e eutanásia . São financiados por fundações riquíssimas ou bilionários.
Aqueles grupos pressionam a sociedade, o parlamento, o presidente, os partidos políticos até que alguns desses setores ajam pelo “direito” de matar. A mídia e a indústria cultural de massa associam-se àqueles grupos e auxiliam na pressão.

Caso não consigam, via parlamento, o ativismo judicial entra em cena e decide pela morte. Tudo isso é democrático e legal, mas o resultado é o mesmo do nazismo: a morte dos mais vulneráveis.

Agora, o plano de destruição dos direitos humanos elaborado pela ONU, a partir da reinterpretação desses direitos, pretende ter alcance mundial.

Se conseguirem seu intento, deveriam colocar a suástica no lugar do símbolo que identifica a ONU. Pelo menos, seria sincero.

Leia também:

Direito, moral e a destruição da ideia de direito

A eutanásia sem consentimento informado e as culturas de morte e do descarte

Publicado no blog Guedes & Braga

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Luís Fernando Pires Braga

Advogado.

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