Capitalistas e socialistas. Uma análise a partir de dois pecados capitais.
Capitalistas e socialistas. Uma análise a partir de dois pecados capitais.
In medio virtus (a virtude está no meio)
A não ser que tenham conseguido abolir o pecado da avareza, não sei como existe gente que acredita na boa vontade desses bilionários altruístas que influenciam decisões governamentais e mundiais.
Alguns deles, segundo se noticia, têm mais dinheiro do que o PIB de alguns países. Um deles quer colonizar Marte para impor suas próprias leis. E tem outro aí que só falta pendurar uma injeção no pescoço com a vacina anticovid-19.
“Entre os ricos você nunca encontrará um homem verdadeiramente generoso, nem por acaso. Eles podem doar seu dinheiro, mas nunca se doam. Eles são egoístas, enigmáticos, secos como ossos velhos. Para ser inteligente o suficiente para querer todo aquele dinheiro, o sujeito deve ser estúpido o suficiente para desejá-lo”, dizia Chesterton.
As razões da filantropia deles são essas: se doam algo, não é para aplacar um suposto sentimento de culpa, é porque sobra muito; Se estão preocupados em ajudar, é porque vão ganhar mais dinheiro ou poder com isso. “Criminosos econômicos”, o que interessa para eles é a especulação financeira e a desgraça alheia. São essas as suas principais fontes de alegria.
Quando um governo ameaça taxar seus monopólios, eles fogem como ratos e tiram o investimento do país. Não é porque o imposto sobre grandes fortunas não funcione, é porque esses bilionários são grandes chantagistas.
Evidente que para conter a plutocracia capitalista não podemos clamar por outra tragédia: o socialismo, sistema político-econômico da inveja.
Se o capitalismo engendra bilionários avaros, o socialismo, ao estimular o desejo invejoso e a apropriação da riqueza dos outros, destrói a sociedade com seu igualitarismo, parasitismo e opressão.
Abismo chama abismo, dizia o salmista.
Curiosamente, alguns desses bilionários financiam projetos socialistas e alguns socialistas amam esses bilionários. Eles se encontram na torpeza econômica, política e moral, ou seja, assim como há uma comunhão dos santos, há uma comunhão dos pecadores.
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ODILON ROCHA
Excelente.
Curto e eficiente.
Disse tudo.
Parabéns!